quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

História Contada... História Arrumada - Parte 2

Do encerrado para obras até agora passou tempo de reflexão, remodelação e mudança de rumo.

Todas as histórias têm o seu principio, meio e fim.

Este caminho começou em 2006 e terminou em 2012 trilhando o último percurso, depois de 45 dias com a Terra das Crianças, regressando à Aldeia das Amoreiras  em processo de encerrado para obras com um projecto em curso: a Casa TRUPELIA.

A verdade é que nem tudo é para ser e as obras não chegaram a terminar.

Pelo desenrolar do fim da história estivemos a animar a abertura da XVI Feira do Livro da Biblioteca de Ourique.
Fomos até à Feira de Actividades Arte e Movimento da APCO Associação de Paralisia Cerebral Odemira, dinamizando a visita à exposição e entrega dos prémios.



Depois de celebrar Samhain em pré-despedida da Aldeia, o caminho passa ainda por Leiria para o  Marionetas em Novembro com D'Aldeia... 


Chega Dezembro que traz consigo Flocos Verdes de Natal,  com apresentação  na Feira do Livro do Agrupamento V. de Sabóia.




História contada, história arrumada... 2012 termina e o caminho do macapi chega ao FIM.

Ficam as memórias das partilhas de 6 anos neste caminho.

Caminante, son tus huellas
el camino, y nada más;
caminante, no hay camino,
se hace camino al andar.
Al andar se hace camino,
y al volver la vista atrás
se ve la senda que nunca
se ha de volver a pisar.
Caminante, no hay camino,
sino estelas en la mar.

Caminhante, são teus rastos
o caminho, e nada mais;
caminhante, não há caminho,
faz-se caminho ao andar.
Ao andar faz-se o caminho,
e ao olhar-se para trás
vê-se a senda que jamais
se há-de voltar a pisar.
Caminhante, não há caminho,
somente sulcos no mar.

António Machado

História Contada... História Arrumada - Parte 1

31 de Outubro, abóboras à porta para mais uma noite de Samhain 
Momento do ano que marca as longas noites e os dias curtos. Para os antigos Celtas e outras culturas pagãs, esta á noite de passagem, o fim e o inicio de um novo ano.




As crianças e jovens da aldeia reuniram-se no Largo da Igreja pelo fim da tarde, enquanto se preparava o espaço e  ferramentas para esculpir as abóboras, a TRUPELIA dinamizava a leitura de mais um conto.



História contada, esculpidas as abóboras, vestidos a rigor, deu-se inicio a mais um 'Caça Fantasmas'  um jogo que se transforma em tradição, já vai no 3º ano consecutivo, organizado pelas crianças e jovens da aldeia, com o apoio dos crescidos que também jogam, não vão os fantasmas fazer das suas...




Terminando a primeira ronda do jogo, deixa-se que chegue a noite escura iluminada pelas abóboras.



Flutuamos entre sonho e visão, fazemos uma jornada interna ligando-nos à nossa sabedoria interior.
Luz e Escuridão são ambas aceites, necessárias e importantes partes dos nossos seres íntegros.